Instituto Newton C. Braga |
Montagens em pontes e em matriz – Os problemas
Muitos me perguntam o porquê das montagens em pontes de terminais e em matrizes de contatos não servirem para certos projetos.
De fato, nas pontes de terminais temos o uso de fios relativamente longos ligando os componentes e esses fios fazem curvas e passam próximos uns dos outros. Isso significa problemas importantes: capacitâncias e indutâncias parasitas além da captação de ruídos.
Assim, essas montagens podem ter sérios problemas de funcionamento em circuitos de áudio sensíveis e em circuitos sensíveis. De fato, os roncos são comuns e em RF a mudança completa da frequência que se espera do circuito. Fazíamos montagens em pontas de áudio e RF, mas mostrávamos como eliminar esses problemas quando surgiam, indicando os pontos críticos em que os fios deviam ser encurtados ou afastados um dos outros.
Hoje isso também ocorre com as matrizes de contato. Elas não são muito recomendadas em circuitos de RF e áudio ou outros que apresentam sensibilidade a indutâncias e capacitâncias parasitas.
As conexões das trilhas com os furos apresentam indutâncias e capacitâncias parasitas e novamente temos os jumpers que sempre introduzem alterações. Podemos usar? Sim, as desde que saibamos onde estão os eventuais problemas e como diminuir sua influência nos projetos. Fiz até osciladores de UHF em pontes de terminais e funcionaram!
Na imagem uma típica montagem em ponte de terminais.
Observe os fios longos interligando os componentes. Apesar de tudo são ideais para projetos experimentais, principalmente quando usam componentes que não se encaixam nas matrizes
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